sábado, 16 de setembro de 2017

Fairbanks, Alaska

Chegamos a Fairbanks! Não estava tão frio como em Denali! Tivemos que tirar várias camadas de casacos!


A estação de trem é mínima e o tempo para conseguirmos pegar as malas, enorme!

Na saída não tinha taxi e tivemos que chamar um uber para ir ao aeroporto buscar o carro que tínhamos alugado. A primeira decepção foi a proibição de andar em estradas de cascalho! Para ir ao Círculo Polar Ártico precisaríamos passar por uma estrada dessa!




Imaginava que Fairbanks fosse uma cidade pequeninha, tipo Seward, mas é a segunda maior cidade do Alaska. Não que isso significa muita coisa! A cidade tem 30.000 habitantes e na grande Fairbanks, 100.000.

Chegamos na estação de trem, que era mínima, e a entrega das malas lembrou a Ilha de Páscoa! Tudo bem artesanal. Havia uma moça que retirava as malas de um caixote e colava no lugar onde devíamos pegar as malas. Claro que não era uma esteira giratória! Quando as malas do caixote terminavam, ela empurrava cada um deles, que eram enormes, e depois subia em uma empilhadeira para movimentar os outros caixotes para mais perto do local onde deveriam permitir a retirada das malas. A menina era o maior faz tudo do pedaço, mas a entrega das malas demorou quase uma hora!

Fomos para o ponto de taxi, pois o hotel restituiria o valor do taxi, porque não havia nenhum transfer para nos pegar. Quando conseguimos chegar na fila do taxi, não havia mais nenhum, e nenhum chegou por um bom tempo. Resolvemos pedir um uber, pois precisávamos pegar o nosso carro no aeroporto.

Ufa! Finalmente conseguimos sair do estação de trem!

Chegamos ao aeroporto e segunda decepção da minha lista de desejos aconteceu! A primeira foi não andar de trenó de cachorro porque, como não tinha neve, eles puxavam um carro com rodas, o que achei super sem graça!

A segunda foi a proibição de ir ao círculo polar ártico! Inacreditável! A chata da menina da Budget disse que nenhum carro regular do Alaska tinha permissão de trafegar pela via que levava ao círculo polar ártico porque a estrada era perigosa e de cascalho. Para fazer esse trajeto teríamos que alugar um carro especial com pneus extras, etc, etc. Fiquei arrasada!

Esse foi o nosso carro! Mazda 3.



Não há muito o que fazer por aqui, principalmente sem o passeio do Círculo Polar Ártico!Viemos até Fairbaks atrás da aurora boreal!

Na nossa primeira noite o céu estava nublado, o que diminuía muito a chance de ver a aurora boreal. Como estávamos exaustos, pois esse era o mesmo dia em que tínhamos feito trilhas em Denali, viajado quatro horas de trem e feito uma certa maratona para pegar as malas e o carro no aeroporto, pedimos à recepcionista do hotel que nos chamássemos caso ela aparecesse pelo céu!

Aproveitamos para dormir até um pouco mais tarde, porque os últimos dias tinham sido um verdadeiro rally!

Nosso primeiro passeio foi para a cidade chamada Polo Norte, que ficava a 40 minutos de Fairbanks! No Natal talvez ela fosse interessante, mas em setembro não tinha absolutamente nada para fazer! As ruas eram simpáticas, com postes de bengalas do Papai Noel e faixas relacionadas ao Natal. As ruas, as lojas e hotéis tinham nomes relacionados ao Natal ou ao Papai Noel, mas a casa dele estava fechada, e a única coisa que tinha para visitar era uma loja de souvenir!







Dica! Não façam esse passeio!

Voltamos para Fairbanks e almoçamos em um restaurante de comida Asiática. Comemos o salmão do Alaska mais gostoso da viagem!




No fim da tarde fomos para o hotel descansar, porque essa seria a noite de ver a Aurora Boreal! Como vocês sabem, ela também estava na minha lista!

Há algumas maneiras de fazer essa tarefa. Há muitos passeios com caçadores da autora que te levam de carro há lugares mais prováveis de ver a aurora boreal, mas te pegam no hotel às 10 da noite e devolvem às 4 da manhã.

O Tomás não queria nem ouvir nesse programa. Pegamos algumas dicas de lugares bem escuros perto da cidade e planejamos a nossa noite. Ficamos no hotel até às 9:15 e fomos comer tacos em um restaurante. Não pudemos sair mais tarde do nosso hotel, porque a maior parte dos restaurantes da cidade fecham às 10 da noite. Comemos com a garçonete varrendo o restaurante!

Saímos de lá e andamos 40 minutos de carro para fora da cidade em um lugar chamado Cleary Summit. Um ótimo lugar para ver a aurora boreal, segundo os entendidos no assunto!

A estrada era bem escura, o céu estava estrelado, mas não vimos nada de diferente até chegarmos ao local e desligarmos as luzes do carro. Você se acha o único boboca fazendo esse passeio às 11:30 da noite, mas quando chegamos lá já tinha um monte de carros estacionados!

Andamos pra lá e pra cá com o carro, porque nenhum lugar parecia bom! Finalmente estacionamos em uma clareira com uma montanha a frente e um monte de carros como vizinhos.

Assim que estacionamos começamos a ver uma luz branca no céu! Que emoção! As luzes se movimentam muito rápido no céu fazendo movimentos ondulados e circulares. É um espetáculo! Aos poucos o céu com ficando com luzes esverdeadas que apareciam e sumiam! A 1:00 da manhã o céu mais bonito apareceu! O Tomás estava cochilando e nem acordou! É tudo muito rápido! Esse negócio de pedir para alguém chamar no hotel, não funcionaria mesmo.

No início tentamos tirar algumas fotos, mas ficava tudo preto. Já tínhamos lido que era necessário uma máquina com controle manual para que o tempo de exposição fosse maior. Além disso, um tripé é fundamental para não deixar a foto tremida! Bom é claro que não tínhamos nada disso e não conseguimos tirar nenhuma foto! Ficamos lá até às 2 horas da manhã! Saímos do carro várias vezes para olhar o céu, mas voltávamos correndo para o carro porque estava o maior frio! Guardei no coração!

Dica! Veja a aurora boreal sempre que puder! É muito lindo!

Procurei na internet as fotos mais parecidas com o que vimos e coloco abaixo. Ignorem o local, pois como disse a nossa paisagem era uma super montanha!




No dia seguinte, fomos ao Museu do Norte na Universidade do Alaska. aliás a universidade tem um campus que é um espetáculo!

O museu era super bacana e valeu o passeio! Tinha muito animais já extintos e outros que ainda habitam essa região, utensílios e vestimentas do povo local.












De lá fomos para uma feira chamada Farmer's market que acontece nos finais de semana, no verão. As frutas e verduras eram caras, mas algumas interessantes! As comidinhas eram saborosas! Aproveitamos e fizemos um lanchinho antes de pegarmos o avião para Seattle.



De lá fomos para o aeroporto! Tchau Alaska!\\