terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Experiência no Kruger Park

A experiência começa tendo que chegar na África do Sul! Saímos do Rio de Janeiro e tivemos que pegar um voo para São Paulo, pois não há voos diretos para a África do Sul a partir do Rio.
As passagens para o aeroporto internacional de São Paulo estavam muito caras e os horários eram inconvenientes, então optamos por sair do Santos Dumont para  Congonhas em um horário mais adequado. De lá pegamos um ônibus bem confortável, da própria companhia aérea (Gol), e chegamos com tranquilidade em Guarulhos.
Resolvemos almoçar lá mesmo e fazer o check in mais cedo, o que nos rendeu uma primeira fileira bem confortável.

O voo para Joanesburgo foi de 8 horas e 30 minutos. Voamos Latam. Lá pegamos um voo para o Aeroporto Internacional Kruger Mpumalanga de 45 minutos, o que nos poupou mais de 5 horas de carro.

Fiquem atentos porque há mais de um aeroporto nessa região. Inicialmente tínhamos reservado o carro no aeroporto errado.



No aeroporto pegamos o nosso carro para viajar até o Kruger e fazer um self-drive safari. Essa foi a melhor opção da nossa viagem!

Optamos por um carro um pouco maior e mais alto porque fiquei com medo de encontrarmos animais na estrada! Nem podia imaginar quantos animais encontraríamos atravessando ou andando na estrada ou próxima a ela! 






O self-drive foi incrível!!!

Entramos no Kruger pelo Crocodile Bridge Gate, bem ao sul do parque porque queríamos visitar a Hippo Pools, que fica bem ao lado do portão, e íamos ficar hospedados no Lower Sabie Camp. 

Para entrar no park é preciso preencher um formulário que vocês podem imprimir na internet, ainda no Brasil, com as informações dos passageiros e depois só acrescentar a placa do carro. É necessário pagar uma taxa de turismo para entrar no parque, que no nosso caso foi paga no primeiro camp que paramos. O valor aproximado é de $30 dólares por dia, por pessoa. Ao entrar no parque vocês vão receber um folder com o registro de entrada. Não percam esse papel porque ele será necessário no momento da saída.

Um dica importante é comprar um mapa do Kruger. A maior parte do tempo ficamos sem internet e sem telefone, mesmo com o chip da África do Sul. Há uma lojinha ao lado do portão onde o mapa é vendido, e nele tem informações do parque e de todos os animais que vocês poderão encontrar lá. Vale super a pena!








Ao entrar no parque já começamos a ver muitos animais! Fiquei muito surpresa! Aprendemos, rapidamente, a parar quando um outro carro estava no acostamento. Sempre havia um animal por perto!






A velocidade no parque é de 50 km/hora no asfalto e de 40 km/h na estrada de terra. Vimos guardas com radares móveis fiscalizando a velocidade, mas o principal motivo para andar mais devagar é poder localizar os animais nos arbustos e não atropelar nenhum no meio da estrada.

Apesar de cansados, pois esse era o dia da nossa chegada sem dormir em nenhum dos aviões, super aproveitamos a entrada no parque! O fuso da África do Sul é mais 5 horas em relação ao Brasil.

Visitamos a Hippo Pools e fizemos um lanchinho vendo os hipopótamos e os elefantes que estavam lá. É proibido descer do carro fora de locais especificados para esse fim, além dos  alojamentos espalhados em todo o parque.




Tinha muitos hipopótamos, mas a piscina ficava muito longe do local onde parava o carro e a maior parte deles estava dentro d'água, o que dificultou a visualização. Os elefantes estavam bem mais próximos se refrescando por lá. O lugar com melhor vista de hipopótamos foi na saída do camp Lower Sabie!

No caminho até o camp, vimos mais muitos animais! Esse primeiro dia já foi incrível!






O esquema nos camp é muito bom! Tem posto de gasolina, restaurante, lanchonete e uma loja de conveniência. É possível contratar atividades também.






O Lower Sabie é muito concorrido. As reservas precisam ser feitas com 1 ano de antecedência! Demos sorte ao conseguir vaga após uma desistência!



O parque é bem sinalizado e, mesmo sem internet, é possível se orientar bem tendo o mapa como apoio.

O alojamento é simples, mas tem tudo o que você pode precisar. O ar condicionado não funciona muito bem, mas o ventilador do teto ajudou a refrescar. É um hotel ponta de estrela, mas estar dentro do parque é uma experiência muito legal. Quem se hospeda fora, tem que entrar a cada passeio e percorre uma área menor.

Andamos mais de 400 km dentro do parque porque no 2o dia fomos para um segundo camp mais ao norte, o Olifant. O Lower Saubie é um do maiores e melhores e a quantidade de animais no entorno dele é incrível. Conforme fomos subindo, vimos muito menos animais.

O Olifant Camp é mais simples, menor, mas bem interessante também.

Os dois ficam debruçados em rios onde os animais vão beber água. Esperava que tivesse muito mais animais nesses rios, mas na verdade poucos pareciam estar com sede!!!






A cada km da estrada você tem uma surpresa dirigindo pelo Kruger Park!








Só conseguimos ver o leopardo dormindo em uma árvore usando o binóculo. Ele fica assim esparramado, na maior folga! Essa não foi a nossa foto, mas a imagem que vimos no binóculo foi parecida. Só há mil leopardos no parque.

Uma única vez o Tomás saiu do carro fora de um local determinado. Ele ofereceu ajuda a um guarda que parecia estar com problema no carro, e pediu para tirar uma foto com ele. O guarda autorizou, e ele saiu. Vamos deixar claro que o guarda tinha uma arma nas mãos!



Já estou com saudades!

Dica: Não deixe de comprar o Kruger Park Map. Veja a lista de animais que podem ser avistados.








Foi incrível!!! Avistamos muito mais animais do que conseguimos fotografar! Os pássaros aparecem todo o tempo, mas são muito rápidos em seus espetáculos sozinhos ou em bando!

Os antílopes parecem, a primeira vista, todos iguais, mas possuem tamanhos diferentes, forma do chifre, listas e outros detalhes que vão identificando essas diferentes espécies que aparecem nas fotos.

As "galinhas", como brincávamos, também eram muito diferentes! Coitadinhas, ninguém queria fotografar elas!