Essa foi a última etapa da nossa viagem! Ficamos 3 dias na região! Já tínhamos visitado o Vale do Loire em uma outra vez e conhecido alguns dos castelos! São lindos e, em uma viagem não dá para ver tudo mesmo!
Estávamos em Bordeaux e a nossa primeira parada foi em Chinon. A cidade é muito simpática e tem uma região central muito interessante de se conhecer.
O Chateau de Chinon foi o nosso primeiro castelo do Vale do Loire nesta viagem!
Chinon
Chinon é uma comuna francesa na região administrativa do Centro, no departamento Indre-et-Loire. Estende-se por uma área de 39,04 km2. Em 2018 a comuna tinha 8 483 habitantes.
A área onde hoje é o castelo foi ocupada por mais de 3000 anos, como mostrou recentes escavações arqueológicas. Já o castelo foi construído entre os séculos VI e X.
Castelo de Chinon
A área onde hoje é o castelo foi ocupada por mais de 3000 anos, como mostrou recentes escavações arqueológicas. Já o castelo foi construído entre os séculos VI e X.
A Fortaleza Real de Chinon, construída pelo Conte de Blois Thibaut I, evoca o período em que a história da França e a da Inglaterra estavam intimamente conectadas. No século XII, Henri II e Jean sans Terre Plantagenêts deram forma à fortaleza que permanece até os dias atuais.
Em 1429, na grande sala, foi realizado o encontro histórico de Joana d'Arc e Dauphin, futuro Charles VII.
Foi em Chinon, em 1427, durante a Guerra dos Cem Anos, que o tribunal do rei Charles VII foi criado. Em março de 1429, Joana d'Arc veio a encontrar o futuro rei para assegurar sua legitimidade e convencê-lo a ser coroado em Reims.
No início do século 19, o parque foi convertido em um passeio público e o prédio foi completamente renovado. Eventos e outras atividades são organizados ao longo do ano no local.
Internamente o castelo não tem muitos móveis, mas os locais são recriados a partir de vídeos que são apresentados em um tablet que o visitante recebe para acompanhar a visita. A história da Joana d'Arc e o julgamento dos templários.
A vista do alto do castelo é incrível!
Recurso de realidade aumentada disponível no castelo!
Chegamos no final da tarde e não tínhamos muito tempo para visitar o castelo. No final, o Tomás já estava cansado e ainda faltava um anexo para eu visitar.
Fui sozinha! Desci umas escadas, virei para lá e para cá e comecei a ficar com medo de me perder, mas o pânico aumentou quando ouvi um barulho de porta.
Tinha uma pessoa fechando a porta do local onde eu estava e quase fiquei presa! Subi correndo e quando saí o Tomás nem estava prestando atenção! Quando ele se desse conta eu já estaria trancafiada dentro de um anexo do castelo que era a antiga padaria!
Socorro! Esses castelos são muito grandes! Eu ficaria com medo de morar em um lugar desses!!!
Ficamos hospedados em uma região bem central e pudemos passear a pé pela cidade velha.
Esse foi o nosso restaurante em Chinon. A comida estava maravilhosa!!! Comida francesa com entrada, prato principal e sobremesa. Você acha que vai ficar com fome, mas depois de comer todos os pratos, sai muito satisfeito!
A novela do RT-PCR
Estávamos nos preparando para voltar para o Brasil e tínhamos que fazer outro RT-PCR. Foi uma verdadeira maratona encaixar o teste na nossa viagem! Ligamos para vários locais, era preciso agendar e os valores variavam de 70 euros a de graça!
Tínhamos tentado fazer o exame em Bordeaux (50 Euros), mas eles só faziam o exame no período da tarde, o que nos faria perder um dia de viagem. Desistimos!
No caminho para Chinon, tentamos em uma cidade do trajeto, agendamos e íamos pagar 70 Euros cada teste. O horário também ia nos atrapalhar e o valor era super alto! Desistimos!
Conseguimos um agendamento em Chinon na manhã seguinte da nossa chegada e deu super certo. O teste foi feito em um hospital e não cobraram nada da gente e fomos super bem atendidos. Ainda não recebemos o resultado e vamos embarcar amanhã, mas estamos confiantes que tudo vai dar certo!!!
Depois do dever cumprido, fomos para um Chateaux para tentar comprar algumas garrafas do vinho que tínhamos tomado no jantar, na noite anterior, e gostado muito.
A próxima parada foi o Castelo de Villandry e seus incríveis jardins!
Os ambientes internos do castelo estão muito bem preservados e vale a pena também conferir com calma, há diversos detalhes interessantes!
Saímos de lá na hora do almoço e não nos demos conta que o horário do almoço francês estava acabando. Os restaurantes funcionam de 12:00 às 14:00 e para o jantar de 19:00 às 21:00. Se você chegar fora desse horário, simplesmente não vai comer!!!
O caminho da chegada é incrível! De longe se vê o lindo castelo, construído sobre uma ponte que atravessa o rio Cher, um dos afluentes do rio Loire!
Amanhã é o nosso último dia! Vamos ver quais vão ser nossas aventuras! Às 8:00 da noite temos que entregar o carro em Paris!
O Château du Clos Lucé - Parque Leonardo da Vinci tem uma exposição dedicada ao pintor Leonardo da Vinci.
Digitalizadas e projetadas nas paredes e no teto da Galeria do térreo, as 17 obras-primas pintadas de Leonardo da Vinci e seus desenhos preparatórios são apresentadas por vários projetores simultaneamente. É super bacana!
A coleção está organizada em um só lugar com pinturas que estão do Louvre, na Galeria Uffizi em Florença, nos Museus do Vaticano, da Galeria Nacional de Londres, da Pinacoteca de Munique, do Museu Nacional de Cracóvia, do Hermitage de São Petersburgo e da Galeria Nacional em Washington.
Na galeria superior, estão as obras de Leonardo da Vinci como arquiteto civil, religioso e militar, urbanista e inventor!
Castelo de Villandry
O Castelo de Villandry não foi construído para servir como residência real. Foi Jean Le Breton, Ministro das Finanças do Rei Francisco I que ao chegar na região em 1532 encontrou estruturas da época medieval no local e a partir dela fez seu castelo.
Esse foi o último dos grandes castelos construídos no Vale do Loire!
A construção mudou de dono diversas vezes ao longo dos séculos e desde 1906 pertence à família Carvallo, que restauraram o castelo e investiram num magnífico jardim renascentista, que é o grande destaque da propriedade.
O Castelo de Villandry não foi construído para servir como residência real. Foi Jean Le Breton, Ministro das Finanças do Rei Francisco I que ao chegar na região em 1532 encontrou estruturas da época medieval no local e a partir dela fez seu castelo.
Esse foi o último dos grandes castelos construídos no Vale do Loire!
A construção mudou de dono diversas vezes ao longo dos séculos e desde 1906 pertence à família Carvallo, que restauraram o castelo e investiram num magnífico jardim renascentista, que é o grande destaque da propriedade.
Os ambientes internos do castelo estão muito bem preservados e vale a pena também conferir com calma, há diversos detalhes interessantes!
Imaginem a quantidade de jardineiros para cuidar de toda área externa!!!!
E nós chegamos! Estávamos próximo ao castelo de Chenonceau e na cidade todos os restaurantes estavam fechados!
Até as padarias estavam fechadas! Encontramos um bar de vinho, muito comum por aqui e entramos. A dona do lugar fazia os pratos e servia ao mesmo tempo.
Imaginem o tempo que levamos para ser atendidos! As mesas estavam ao ar livre, embaixo de umas árvores e guarda-sóis! Pedimos uma salada e uma tábua de queijo. Vocês não imaginam que delícia estava!
Depois do almoço fomos para o castelo de Chenonceau!
Castelo de Chenonceau
Durante a guerra, um anexo do castelo foi utilizado como hospital militar!
Farmácia da rainha
O castelo foi construído em cima do Rio. As vistas são incríveis! Fiquei morrendo de vontade de conhecer o castelo a partir do rio. Tinha várias pessoas passeando de barco por lá!
Depois da visita ao castelo fomos para Amboise para jantar e dormir por lá! Esse era o nosso hotel! O prédio era super antigo!
Estávamos bem no centro da cidade antiga! Saímos para passear e jantamos de frente para o castelo de Amboise! Muito chato!!!
O nosso último dia foi muito diferente do que esperávamos! Acordamos em Amboise e fomos ao Château Clos Lucé para ver a exposição de Leonardo da Vinci.
Digitalizadas e projetadas nas paredes e no teto da Galeria do térreo, as 17 obras-primas pintadas de Leonardo da Vinci e seus desenhos preparatórios são apresentadas por vários projetores simultaneamente. É super bacana!
A coleção está organizada em um só lugar com pinturas que estão do Louvre, na Galeria Uffizi em Florença, nos Museus do Vaticano, da Galeria Nacional de Londres, da Pinacoteca de Munique, do Museu Nacional de Cracóvia, do Hermitage de São Petersburgo e da Galeria Nacional em Washington.
Na galeria superior, estão as obras de Leonardo da Vinci como arquiteto civil, religioso e militar, urbanista e inventor!
As invenções foram construídas como modelo em escala e em tamanho natural nos jardins! Ficamos horas por lá! Dá para passar o dia! Este foi o local onde Leonardo da Vice morreu!
O atelier de pintura dele!
Carro blindado
Sua invenção do paraquedas
Metralhadora
Modelos em tamanho real
Almoçamos em Amboise
Pegamos o carro felizes da vida em direção a um Carrefour para as comprinhas finais de queijos e vinhos! Essa é uma tradição das nossas viagens! Dependendo do tempo que sobrasse, iríamos para Orleans ou direto para Paris.
Tínhamos que deixar o carro no aeroporto até às 20h e embarcaríamos às 23:00h. Só faltava recebermos o resultado do RT-PCR que tínhamos feito em Chinon, na manhã anterior, em um hospital. O prazo era de 12 horas para o resultado e chegaria por email. Na hora do almoço não tinha chegado resultado nenhum! O Tomás ligou para o hospital e a enfermeira disse que procuraria se informar do que tinha acontecido.
Continuamos em direção ao Carrefour e às 14:00 deveríamos ligar novamente para saber mais informações. A partir do primeiro telefonema o stress começou a subir e, no segundo, ouvimos da pessoa super simpática e atenciosa que nos tinha atendido no hospital que o sistema nacional de Saúde da França tinha sofrido uma pane e que os resultados poderiam não chegar a tempo.
Dá para imaginar o desespero!!! E tudo que ela dizia era desollé!!! Foi um trauma!
O Tomas ligou para a KLM que nos disse que sem o RT-PCR não poderíamos embarcar! Teríamos que remarcar o voo.
No carro, com o computador roteando a internet do celular voltei a procurar um local pelo caminho que pudéssemos fazer o exame novamente. Todos fechados, que iriam fechar antes de chegarmos ou que precisavam de marcação antecipada pelo doctorlib que é um sistema de agendamento para franceses!
Conseguimos um em Orleans em que a recepcionista disse que poderíamos fazer o exame lá. Ao chegar, descobrimos que não havia ninguém para colher o exame naquela hora, só no dia seguinte de manhã! Mais stress! Depois de muita conversa, ela disse que poderia chamar uma enfermeira para colher o exame às 17:30 e que a coleta custaria 30 euros, além do preço do exame. Concordamos e esperamos.
Deu tudo certo e às 18h estávamos com o exame refeito, com previsão de entrega para às 7:00 da manhã. Conseguimos mais um dia do carro que teria que ser entregue em Paris naquele dia e a troca do voo para sábado de manhã, em um voo com escala, ao invés do nosso voo direto, dois dias depois do nosso voo original!
Reservamos um hotel em Orleans e fomos passear e jantar. Estava tendo um festival do Loire na cidade a aproveitamos bastante!
Orleans
Compra de queijos holandeses na feirinha!
Lanchamos uma pizza e fomos descansar!
No último dia da viagem, dessa vez esperávamos que fosse de verdade, passeamos por Orleans e almoçamos por lá. A cidade é uma gracinha, como todas as pequenas cidades francesas pelas quais passamos!
Atravessamos a ponte a pé, a mesma ponte que no dia anterior o Tomás tinha atravessado de carro sem saber que era proibido! Fomos ao laboratório para pegar o resultado do exame e, é claro, desollé, o exame ainda não estava pronto!
Barcos do Festival do Loire!
Mais uma catedral! Uma mais linda e impressionante do que a outra!
Almoçamos em um restaurante Tailandês! Estava uma delícia!
E voltamos de carro para pegar o resultado do exame mais uma vez! Dessa vez, às 14h estava pronto!!!
Fomos ao Carrefour, que tinha sido abortado no dia anterior!
E de lá para Paris! Estávamos a 1 hora de distância, mas demorou 3 horas para chegarmos porque estava o maior trânsito! E nem entramos em Paris porque o nosso hotel era próximo ao aeroporto!
Só faltava descarregar o carro, devolver o carro no aeroporto, voltar de transfer, jantar e a arrumar as compras na mala!
O problema é que, depois de devolver o carro, não conseguíamos sair do aeroporto. A maior parte dos terminais estavam fechados! O taxi custava 35 euros para percorrer um pouco mais de 3 kms e os Ubers cancelavam as viagens, quando viam que a distância seria pequena!
Ah! Aquele RT-PCR de Chinon chegou às 23:00h da 5a feira, horário em que já estaríamos voando.
Enfim, ficamos com dois exames cada um!!!
Para terminar a história, ninguém pediu o RT-PCR!!!
