segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Viagem para Cancún - 7 a 17 de janeiro de 2018

Depois de 4 anos voltamos a viajar com 8 pés na estrada. No final da adolescência as viagens em família deixaram de ser interessantes, mas nada como um pouco de "gelo" para o interesse voltar a tona!

Viagens mais contemplativas ainda não despertam muito interesse, mas as cheias de aventuras são muito mais interessantes.

A nossa começou com aventuras já na saída! Apesar de crescidos, é ainda a mamãe que separa todos os passaportes para a viagem. A conta é sempre complicada porque cada um tem dois passaportes e eu tenho três. Dependendo da viagem, pode ser necessário carregar oito passaportes. Olhei todas as datas de vencimento e separei 6 passaportes, mas o problema é que nessa viagem precisávamos de 7.

Logo de manhã começou a maratona para viajar fechando a casa . É diferente quando viajamos sem eles e deixamos a empregada cuidando de tudo. Basta a mala! Nessa viagem tinha uma To Do List enorme antes da saída. Tudo feito, resolvemos ir para o aeroporto de carro. Com 4 adultos e uma mala para cada um ir para o aeroporto com apenas um Uber ou taxi acaba sendo mais complicado. Foi a sorte!

Ainda de manhã o Tomás me perguntou sobre os passaportes. Queria fazer uma lista com os números. Com a minha To Do List em ação disse que fotografaria no aeroporto. No carro alguém começo aquela chamada oral: passaporte, cartão de crédito, passagens...

Nenhuma das dicas me fez olhar novamente para a bolsinha dos passaportes. No aeroporto, depois de arrastar todas as malas, entreguei os passaportes para o check-in. O Tomás perguntou cadê o outro passaporte? - Que passaporte? Estão todos aí!  - Está faltando um? Gelei! Faltava o passaporte do Bernardo!

Já viajamos um milhão de vezes, já passamos mil perrengues, mas esquecer o passaporte foi inédito! Logo o do Bê que passou os últimos 4 anos dizendo que nunca mais tinha andado de avião, que fazia 4 anos que não saia nem do estado do Rio de Janeiro....

Não deu tempo nem para reclamações. O Tomás e o Tom saíram voando para casa. Eu e o Bê ficamos na função do embarque de todas as malas. A moça do check-in foi um amor e deixou embarcar as malas do Bernado também. Tínhamos uma hora para ir a Barra e voltar com o passaporte na mão. Não preciso dizer que eles voaram. Com o celular na mão conversando no Whatsapp e acompanhando o tempo do trajeto no Waze fomos, virtualmente, até lá e voltamos.

Deu tudo certo! Posso ter perdido a carteira nessa aventura, porque foi o meu carro o usado no rally. As multas podem chegar aos montes quando voltarmos, mas deu tudo certo. Nada como começar a viagem com um pouco de adrenalina!

A viagem foi maravilhosa! Nada como aproveitar dias lindos de sol em praias paradisíacas!

Voltamos 11 dias depois e na última perna do voo alguém comentou que não precisaríamos pegar táxi porque estávamos de carro. Eu disse carro?!?!? Onde está a chave??? Logo o Tomás respondeu, eu te dei. Claro que essa é a resposta padrão e, em geral, a verdade porque sou eu quem guarda os documentos, passagens, dinheiro e tudo mais imperdível.

Começou o stress dentro do avião. Não tinha desmontado a mochila e sabia que a chave não estava lá. Assim que desci virei a bolsa em um banco do aeroporto e a chave não estava lá. O Tomás tinha certeza de que estava em alguma mala, porque ele tinha me dado. Os meninos diziam que eu tinha esquecido no México.

Avançamos para o free shopping! Lá abri o malão de roupa suja com calcinhas e cuecas saindo pelo ladrão. A chave poderia estar no bolso da calça que o Tomás tinha viajado. Depois de todo o trabalho, nada de chave.

Sugeri que pegássemos um táxi e voltássemos no dia seguinte para pegar o carro com a chave reserva. Fui voto vencido. O Tomás queria levar as 5 malas, uma de cada um mais o cachorrinho de mão com o computador, porque o carro abre por aproximação da chave. No chão do estacionamento, às 3:00 da manhã, abri todas as malas e mochilas em busca da chave e nada.

O Tomás começou a pensar que poderia ter esquecido no balcão da companhia de aviação ou no RX. Foi em busca dos "Achados e Perdidos" do aeroporto. É claro que às 3:00 da manhã estava fechado. Finalmente ele aceitou pegar o táxi. Chegamos em casa às 4:00 da manhã.

Dormi pouco. Ainda me sentia na obrigação de achar a chave abrindo todas as malas. Fiz isso, desmontei tudo, olhei em cada buraquinho e nada.

Saímos para almoçar, não tinha nada para comer em casa depois de 11 dias de viagem e sem empregada a 20, e depois ele foi ao aeroporto. Adivinhem o que aconteceu!!! A chave tinha sido esquecida no RX quando saímos do Brasil. Estava no bolso dele, foi para a caixa do RX, ele pegou o computador, colocou na capa e dentro da mala e não viu a chave.

Chave recuperada! Não foi minha culpa e o stress terminou!

Moral da história! Verifique os passaportes nominalmente e não esqueça de olhar a data de validade e, se for de carro, coloque a chave em um local seguro e anote o local onde estacionou.

Vejam os melhores momentos e até a próxima!

Club Med Cancún

Cenote Cristalino, Playa del Carmen, México

Parasailing em Playa del Carmen

Hotel Alegro Palya Carmen

Ruínas de Chichén Itzá

Ruínas de Tulum

Ilha de Cozumel