domingo, 19 de janeiro de 2014

18o dia Las Vegas

Ontem saímos para jantar em um restaurante japonês que o meu irmão indicou. Tudo que você conseguiur comer por $20 dólares.

Eu já devia ter suspeitado que, para quem tem um cardápio restrito em restaurante japonês, a opção era uma "furada". Gosto de japonês, desde que o prato não tenha arroz, nem alga.

Quase uma hora de espera, os restaurantes por aqui saão super cheios, e entramos. Para resumir a história, depois de meia hora tentando entender o que o atendente, que era chinês, e falava muito mal português explicou, resolvi pedir um tempura de camarão. Como todos sabem, tempura é uma massinha frita que embrulha o camarão ou outra coisa que você pedir.

Quando chegaram os pratos, o garçon colocou na minha frente um prato de camarão e caranguejo, que ele achou que eu ia gostar, embrulhado em "toras" de arroz. Era assutador, e eu tive que comer. Cada bolinho não comido custava não sei quantos dólares. A minha fama de chata para comer já corria mundo, e fiquei eu e aqueles bolinhos de arroz frente a frente.

O Bê gulosinho, que vive morrendo de fome no auge dos seus 17 anos, já estava com um monte de bolinhos na sua frente. Eu tive que enfrentar.

Foi o pior jantar da minha vida, porque depois de comer uns 4 daqueles negócios, ainda chegou o tal tempura de um camarão todo mole e uma massinha bem gordurosa! Horrível! Só não tive que comer todos os bolinhos porque os meninos ajudaram a acabar com o meu sofrimento. E ainda tive que ouvir, você não gosta porque tem preconceito com o arroz, a alga não tem gosto de nada. Não acreditem e fujam desse restaurante se não gostarem de arroz grudado do japonês!

Nada como um chazinho no hotel para desenjoar!

O nosso hotel não ficava no burburinho de Las Vegas e nem tinha toda aquela pompa e confusão dos hoteis da Strip.

La Quinta Inn & Suites
Las Vegas Airport South

6560 Surrey St
Las Vegas, NV 89119
Phone: 1-702-492-8900
Fax: 1-702-492-2424



Escolhemos ficar pertinho do aeroporto porque o nosso voo sai muito cedinho na 2a feira, e estávamos de carro e podíamos ir aonde quiséssemos. Foi uma sorte, que vocês vão entender mais a frente.

Resolvemos visitar mais umas lojinhas, porque ainda faltavam ítens importantes da lista, como a mochila de faculdade do Tom. Como os outlets são muito parecidos, entrávamos em lojas específicas, e terminamos a tarefa rapidamente.

Esse shopping era engraçado porque tinha vários quiosques com gente fazendo demonstrações dos produtos mais engraçados. O Tom experimentou um kit de limpesa de sapato, que o cara só limpou um pé do tênis. A caixa com os 4 produtos, que ninguem ia usar, custava $40 dólares.

Os meninos foram pegos por um mágico, que gastou horas de demosntação no meio do shopping. Ele queria vender kits de cartas para striptease e outros fins, por uma fortuna.

Almoçamos, se é que podemos chamar assim a comida que enfrentamos por aqui, e fomos para o hotel, que era o nosso ponto de encontro para o passeio de helicóptero pelo Grand Canyon.

Essa foi uma grande aventura! Sete pessoas no helicóptero, quatro atrás e três na frente, mais o piloto.



Foi a minha primeira vez, e a dos meninos também, nesse meio de transporte! No checkin todos os passageiros são pesados para distribuir o peso. O piloto escolhe onde cada um deve sentar. Imagino que seja uma forma simples de resolver o problema de que ninguem vai reclamar de sentar atrás, quando poderia sentar na frente, tendo uma vista bem melhor.

Éramos 4 brasileiros e 3 checos, um bem fedorento. Compramos esses tíquetes com muita antecedência e desconto, e já suspeitávamos que não fóssemos ficar na frente. Eu para se bem sincera, dei graças a Deus. O Tomás e o Tom ficaram na janela e eu e o Bê no meio. Dava para ver bem, tirar fotos, e gostei muito.


Tive dois grandes momentos tensos. O primeiro, logo que o helicóptero levatou vou e deu uma arrancada, que o meu estôomago foi parar na boca, e o segundo, depois que pousamos para reabastecer no aeroporto do Grand Canyon. O piloto subiu bem alto na montanha e deu um mergulho para dentro do Canyon. No primeiro apetei a mão do Tomás e no segundo, quase arranquei o braço dele.

Para quem gosta de montanha russa, que não é o meu caso, é tranquilo. Para quem não tem problema em ficar em um lugar apertado, que não pode sair, também não. Esse passeio não tem volta. Entrou no helicóptero tem que ir e voltar.

Tirando esses dois momentos, em que agradeci mais uma vez, não estar na frente, o passeio é incrîvel, a vista maravilhosa e indescritível.

Vale super a pena cada dolar gasto nos tickets. O pacote pode incluir descida, lanche no Grand Canyon e passeio pelo rio Colorado. O preço sobe para cada ítem, e sinceramente, já achei o passeio muito legal e não precisava de mais nada.

Vou fazer uma postagem só com as fotos do passeio porque são incríveis, mas vou colocar umas amostras aqui.




Vimos o por do sol, outro momento lindo, e sobrevoamos Las Vegas com suas luzes acesas. Isso também foi muito legal porque deu para ter uma ideia do conjunto da cidade.

Foi um dia com muitas histórias, porque depois fomos vistar alguns hotéis.

Escrevo sobre isso mais a frente.