O ar condicionado funcionou melhor, depois que o sol foi embora.
Cafe da manhã no hotel e passeio para o Centro de Visitantes Miraflores para conhecer o canal do Panama. O esquema é bem organizado com um terraço para ver a abertura das comportas e a passagem do navio, um museu e um cinema 3D.
Demos sorte e chegamos bem na hora em que o navio estava preprado para a travessia. É uma obra de engenharia impressionante!
O museu mostra fotos da época da construção e minituras de navios que trabalhavam retirando o material do fundo do mar, trens para o transporte de materias e entulho, e outros equipamentos.
O cinema estava cheia e tínhamos que esperar muito para conseguir assistir, desistimos.
De lá fomos ao shopping Albrook, muito quente e pouco interessante e almoçamos no Friday's. Os meninos carnívoros adoraram!
Passeamos de carro pela Cinta Costera, um lugar muito bonito. De lá, temos a vista do mar pelos dois lados do caminho, muitos veleiros, ciclovia e calçadão para caminhada. A região é cheia de restautantes e lojinhas. Vale a pena conhecer!
Voltamos ao hotel para pegar as malas e fomos para o aeroporto. Outra novela! Passagem pela imigração, revista daquelas de tirar o sapato e até o relógio, e depois quando parecia tudo tranquilo, nova revista para entrar no avião com raio X para as bagagens, sapato, cinto, etc.
Resumindo, uma chatice!
Sobre o Panama, posso dizer que o canal vale a pena ser conhecido, mas o resto da cidade...
É um país pobre, com as favelas e conjuntos habitacionais muito próximos das regiões turísticas. De simpática a via em frente ao mar que lembra a estrutura do Aterro do Flamengo. O mar, contudo, não é nada convidativo. Prédios muito altos na região chique, condomínios de casas um pouco mais afastados, e muitos prédios simples.
No avião mais aventuras. O Tom, que estava reclamando que a barriga estava estranha, passou mal toda a viagem. Tivemos que pedir para a aeromoça chamar um médico, que conversou com ele e sugeriu que ele se hidratasse.
Foi um drama. Várias sessões de vômitos, muita dor na barriga, a pressão caiu, a temperatura aumentou e ele ficou suando frio. Saímos do avião como emergência médica, antes de todo mundo. O Tom atravessou a imigração de cadeira de rodas e foi atendido pelos paramédicos.
Decidiu que não iria ao hospital, mas que chamaríamos a ambulância, se necessário. O Tom dormiu em dois segundos, depois de uma maçã, uma banana, e um gatorade.
Ficamos hospedados em um hotel próximo ao aeroporto chamado La Quinta South. Super confortável e com ótimo atendimento.