O povo é muito gentil com os turistas. Mesmo sem falar
inglês tentam ajudar.
O trânsito é bem caótico. O sinal não é respeitado e nem
faixas de pedestres, que são poucas. O carro tem prioridade máxima.
Os comerciantes abordam os turistas nas ruas e querem
levá-los para suas lojas e restaurantes. Tentam falar a sua língua ou adivinhar
a sua nacionalidade. Dão a mão para cumprimentar e puxar conversa. Até os
pedintes, que são poucos, vimos mais em Istambul, puxam conversa, dão a mão e
depois pedem dinheiro.
Não vimos nenhum acidente de trânsito ou roubo, mas em todos
os lugares turísticos tinham muitos guardas armados. Na Casa da Virgem Maria
até os carros foram revistados. Em Istambul tinha guardas armados em todos os
lugares: nos bazares detectores de metais em todas as entradas, na frente de
uma igreja católica, na praça onde ficavam a Mesquita Azul e a Basílica de
Santa Sofia tinham vários carros de polícia, nas estações de metrô, nas ruas e em
outros locais com mais turistas. Nas mesquitas não havia nenhum guarda.
Os pães turcos, mel em favo e suco de romã foram as comidas que
mais gostamos. Eles usam um espremedor manual para o suco, como esse da foto.
O comércio de rua tende a ser setorizado. Há trechos só de
lojas de instrumentos musicais, lojas de pesca, material de construção, etc.
Nos bazares a chatice impera. É praticamente impossível
olhar para uma mercadoria sem ser chateado para entrar e comprar alguma coisa.
Tudo é muito barato na Turquia. Os hotéis em janeiro estavam
com valores muito baixos, a comida era barata, as roupas, e tudo estava em
liquidação. As roupas são muito diferentes, então não anima muito fazer
compras, mas produtos mais padronizados como casacos de inverno têm preços
inacreditáveis.
O banheiro, como já contei algumas histórias, é muito
esquisito. Em todos os vasos sanitários tem um esguicho na parte de trás para
substituir a ducha higiênica. O papel higiênico sai por um buraquinho
totalmente amassado, o que parece não fazer nenhum sentido.
Nas estradas não têm praticamente nenhum lugar para comer.
Poucos restaurantes com comidas turcas, sem sanduiche ou algo mais amigável,
mas a maior parte dos postos de gasolina só tem uma lojinha com biscoitos e
bebidas. Isso acabou sendo um grande problema para nós que viajamos mais de
2500 km pela Turquia.
As estradas eram boas, com poucos pedágios e muito baratos.
Passamos por no máximo 10 pedágios para os quais pagamos, em média, 3,00 Liras
Turcas. O problema maior foi em relação a neve. As estradas maiores não eram
rapidamente limpas e as estradas menores ficavam completamente abandonadas
nesse aspecto.
Comidas com muito cominho, pimenta e outros temperos, carnes
muito gordurosas, café da manhã com pepino, azeitona, tomate e queijos fortes.
Pães maravilhosos!
As pessoas ainda fumam em alguns restaurantes na parte
interna do salão, o que é bem desagradável.
O Waze não funcionou na Turquia. Os mapas estavam todos
errados e nem o Google maps ajudou muito. Tivemos vários problemas nas
estradas, mas principalmente nas cidades, mas, ainda assim, ter internet é
fundamental. Foi muito difícil achar os lugares, e, as placas em turco não
ajudaram muito.
A televisão não tem praticamente nenhum canal em inglês.
Trazer um computador com o NetFlix pode salvar algumas noites.
Tirar dinheiro em caixa eletrônico é bem tranquilo porque há
muitos caixas em todas as cidades. Alguns passeios turísticos podem ser pagos
com Euro, assim como os hotéis, mas ter Lira Turca é muito importante. Não
usamos dólar.
Muitos turcos falam alemão, mas poucos falam inglês.
Não vimos pobreza na Turquia. Algumas poucas casas mais
simples em zonas rurais, mas em geral as casas são de pessoas de classe média.
Gente pedindo dinheiro na rua só em Istambul, mas mesmo assim muito pouco.
A Turquia é um país muito diferente e tem sítios
arqueológicos imperdíveis! Recomendo!